Além dos povos indígenas, o congresso focará na população jovem. Evento ocorre de 8 a 10 de agosto, na LBV
O aumento alarmante dos casos de suicídio entre povos indígenas e jovens brasileiros será o foco do 5º Congresso Brasileiro de Prevenção do Suicídio, que ocorrerá de 8 a 10 de agosto em Brasília. O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o tema Suicídio: Complexidade e Urgências na Cena Contemporânea. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, mais de 15.500 mortes por suicídio foram registradas no Brasil. Por isso, o congresso busca endereçar questões críticas e propor soluções eficazes.
Ainda de acordo com a pasta, o suicídio foi responsável por 2,9% dos óbitos entre indígenas. O tema será debatido na mesa redonda de 8 de agosto, que contará com a presença de Carlos Felipe D’Oliveira, presidente da ABEPS, e representantes do Ministério dos Povos Indígenas e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
Além dos povos indígenas, o congresso focará na população jovem. Em 2021, o suicídio foi a terceira maior causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos e a quarta entre jovens de 20 a 29 anos. A influência das redes sociais sobre a saúde mental dos jovens será um dos temas principais, com destaque para a conferência de encerramento conduzida pela psicóloga Karen Scavacini, especialista em prevenção do suicídio e diretora científica da ABEPS.
O evento também contará com a participação de renomados especialistas internacionais, como Rory O’Connor, presidente da Associação Internacional de Prevenção do Suicídio; e Mark Sinyor, psiquiatra do Sunnybrook Health Sciences Center, que compartilharão experiências e estratégias de prevenção adotadas em outros países.
Realizado pela Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (ABEPS), o congresso será no auditório do Parlamundi/LBV em Brasília, com programação disponível também online. As inscrições podem ser feitas pelo site Even3. O evento conta com o apoio de várias organizações, incluindo o Instituto Vita Alere, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o Ministério da Saúde.
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