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A Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), vinculada à Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), realizou o Curso Básico de Atualização em Imunização para Profissionais de Vacinação da Saúde Indígena. 

A iniciativa realizada em compromisso com a garantia do direito dos povos indígenas à saúde integral teve apoio da Coordenadoria de Imunização (Coimu) da Sesa e pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e contou com 40 alunos. O pontapé inicial do projeto ocorreu na última segunda-feira (1º), na sede da autarquia, em Fortaleza, mobilizando, além dos estudantes, gestores de saúde e representantes dos povos originários. “Vocês [alunos] não são meros espectadores nesse momento, uma vez que o curso é feito a partir das vivências e saberes de cada um aqui. E esse é um olhar diferenciado para a imunização”, destacou o superintendente da ESP/CE, Luciano Pamplona, durante discurso na aula inaugural.

O coordenador do Dsei, Lucas Guerra, também esteve presente na abertura do evento e acrescentou que o projeto foi idealizado, desde o princípio, a partir de uma lógica intersetorial. “A área da imunização é um campo onde temos de atuar de modo bastante integrado. Por isso, precisamos dos municípios, dos governos estadual e federal. Só assim nossas equipes poderão compreender toda a diversidade dessa temática e da atenção exigida nos territórios indígenas.”

A secretária dos Povos Indígenas do Ceará, Juliana Alves, falou sobre a centralidade que a capacitação assume nos diferentes campos da saúde no estado.

Resultados na prática


As técnicas em Enfermagem Amélia Tapeba, Fábia Ribeiro, Carolina Pitaguary e Letícia Tapeba (foto) integraram a turma de discentes. Para Amélia, as expertises adquiridas vieram a somar com a prática de 18 anos na comunidade tradicional onde ela atua, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). “Ter o conhecimento no nosso campo de trabalho nunca é demais. E isso é algo que ninguém pode tirar de nós”, pontua.

Já Fábia Ribeiro acumula 14 anos de atuação na aldeia Jenipapo Kanindé, em Aquiraz, também na RMF, sendo a primeira técnica formada na localidade. “Vacinas salvam vidas e a qualificação sobre isso tem de ser constante. Então, para nós, essa é uma vivência de alta importância”, disse.

Profissional atuante em salas de vacina, Letícia Tapeba fala sobre como a troca de saberes potencializa a rotina profissional dela.

O secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (MS), Weibe Tapeba, destaca as perspectivas que a experiência do curso apresenta na atual conjuntura da esfera pública brasileira. Assista ao vídeo:

Cronograma de atividades


O curso foi concluído nesta sexta-feira (5). Ao longo de cinco dias, os alunos passaram por uma trilha de aprendizagem diversificada, considerando abordagens como os princípios básicos da vacinação, os procedimentos administrativos dos imunobiológicos, os conceitos da Vigilância em Saúde no contexto da imunização, entre outras. Toda a metodologia foi aplicada a partir de aulas expositivas, atividades práticas e realização de trabalhos científicos. Ao fim das atividades, os alunos compartilharam os conhecimentos adquiridos em uma Mostra de Experiências Exitosas, que ocorreu na sede da Sesa.

Na ocasião, foram apresentadas, ainda, as ações ou práticas bem-sucedidas desenvolvidas por eles, nos respectivos campos de trabalho, entre 2023 e este ano.

 

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